domingo, 16 de agosto de 2015

O Agênere


“O dia amanheceu na lua Ganimedes como há muito tempo não ocorria ali, naquele recanto longínquo em relação ao planeta Terra. Uma notícia havia sido decodificada por aparelhos ultrassensíveis de rádio, de um tipo que permitia que as mensagens interestelares fossem captadas em tempo real, aliás, com um atraso de alguns míseros segundos. Era uma maravilha técnica de povos que trabalhavam unidos, dando origem a um suporte científico que auxiliaria muitos mundos no desenvolvimento da comunicação. Naquele dia, receberiam uma comitiva no satélite do planeta gigante, numa escala em meio à viagem rumo à lua terrestre, importantíssima base dos guardiões planetários. Depois de se disporem ao trabalho mais cedo do que de costume, Elial-bá-el e seu filho Sharan-el, juntamente com dois representantes de outra humanidade, caminhavam pelos longos corredores numa espécie de esteira rolante, no ambiente interno de uma das redomas preparadas para permitir o convívio de alienígenas de raças e procedências distintas. Os dois amigos eram um gray, nome dado em alusão à pele cinzenta dos de sua espécie, cujos representantes traziam olhos muito proeminentes, e o outro era um ser dos mundos de Capela, cujo corpo parecia ser feito de uma constituição mais sutil ou energética, e não propriamente material. Eram marcantes as diferenças entre os representantes das estrelas, incluindo altura, tamanho e proporções entre os membros. Enquanto os dois annunakis ultrapassavam os 3m, o capelino media em torno 2,2m e o gray, 1,6m. Não obstante, a robustez da constituição física ou a altura dos seres de modo algum determinava o grau de inteligência e a força de seus espíritos, atributos que não guardavam nenhuma relação com a fisiologia ou a morfologia das raças. Caminhavam todos sobre a esteira, rumo ao recinto onde receberiam os visitantes. Além da comitiva interestelar, também chegaria em breve a delegação da Terra, representada por um guardião que viria recepcionar os filhos das estrelas ali mesmo, em Ganimedes. “



TITULO: O Agênere

AUTOR: Robson Pinheiro

EDITORA: Casa dos Espíritos

PAG.: 382



    Assim começa o capitulo cinco desta obra. Este é o terceiro livro da série ‘Crônicas da Terra’, só para relembrar esta série correspondem as seguintes obras:

  • O fim da Escuridão
  • Os Nephilins, a origem.
  • O Agenere

  Nesta obra Robson Pinheiro continua a saga iniciada no Nephilins a cerca dos Annunakis e deste ser, conhecido como Agênere.

  Para quem nunca ouviu falar do termo:  Um Agênere, segundo o Espiritismo, seria um espírito momentaneamente materializado, assumindo as formas de uma pessoa encarnada, ao ponto de produzir uma ilusão completa. O assunto é abordado por Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns.

 Na Revista Espírita de 1859, o codificador do Espiritismo Kardec cita em seu artigo "Os Agêneres" as técnicas e aspectos teóricos relativos a esse tema.  Para saber mais, da uma passada neste link: http://www.cebatuira.org.br/estudos_detalhes.asp?estudoid=98

  Vamos continuar sobre o livro. Para quem esta acostumado a ler Robson Pinheiro pelo espírito Ângelo Inácio, vai perceber que em nada mudou a ‘pegada’. Você começa a ler e só larga o livro depois de terminar. Devo confessar que no inicio achei que o livro pegou bem ‘pesado’ em termos de erotismo e vale esta atenção. O livro vai pegar pesado no erotismo, porém é preciso que se entenda o motivo. A única forma que o Agênere tem para se abastecer de energias é sugando esta dos viventes. Claro que um ser espiritual pode roubar fluidos de várias formas, porém nenhuma é mais intensa do que pelo processo sexual. Lembremos dos relatos, no livro ‘Faz parte do meu Show’, onde é descrito um ambiente de Motel visto pelo mundo espiritual. Além disto temos a chamada ‘Kundalini’, uma energia quase física situada nesta região.


   Uma das passagens mais interessantes foi a de Angela Merkel confrontando o Agenere e o encontro com Enoque. Isto mesmo, Enoque, o patriarca Bíblico do Antigo Testamente, ainda vivo em nossos dias. Parece incrível, mas me lembro que Erick Von Daniken em seu Livro ‘Eram os Deuses Astronautas’ diz que seria interessante poder entrevistar Enoque, pois segundo sua teoria ele ainda poderia estar vivo. FANTÁSTICO!

 “ Aquele que ali se encontra é um dos filhos do terceiro Mundo. Foi um dos governantes de nosso povo. Chama-se Enoque, na linguagem dos terrestres. É um sábio mesmo, mas não no sentido que entendemos em nosso mundo. Ele colaborou em diversas situações, ao longo de milênios, para os avanços de seu povo. Por isto, recebeu a dádiva da vida longa e da saúde permanente. Suas células receberam um jato de energias revitalizantes, de maneira que ele se encontra preservado da decomposição comum aos habitantes de seu mundo.”

   O livro prossegue na descrição de como foi a colonização da Terra pelos ‘astronautas’, o uso de naves e ferramentas para que pudessem dominar o ambiente inóspito do planeta.

  O ponto que merece mais estudos é sobre uma entidade, que ele chama de Krill. Este ser seria o que ele chama de primeiro contato, especialista em psicotranferência. Este seria um dos Agêneres.  Não ficou bem claro quais os motivos pelo qual este ser faz o que faz. O grupo conhecido como MJ-12 da CIA, segundo o que se relata desde os anos 70, sabia alguma coisa sobre este ser. Existe a teoria de que este ser foi o responsável pelo primeiro contato do governo Americano com os seres de outro mundo.  O filme contatos imediatos, segundo consta, foi baseado neste evento.
 Este livro tem muitos pontos a serem estudados melhor. Vale a pena, nos faz pensar.


  Boa Leitura.

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