“ Quando eu era menino, falava como menino, pensava
como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei
com as coisas de menino. Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede
meninos na malícia, e adultos no entendimento.” (1Co13:11;14:20)
TITULO: Você com você
AUTOR: Marcos Leão
EDITORA: Casa dos Espíritos
PAG: 161
Tive a grata satisfação de
conhecer o autor deste livro na ultima bienal. Mas antes de relatar sobre este
encontro, vou falar sobre o livro em si. Mas uma vez a casa dos espíritos
surpreende com uma belíssima obra. Encadernação em capa dura, com um padrão
texturizado, inclusive na borda. As primeiras e as ultimas páginas são de cor
abóbora, com letras brancas. Não sei se é a melhor combinação, achei cansativo
ler estas páginas.
De resto o livro segue o padrão
da casa dos espíritos. Este livro é uma edição de 2011. Marcos Leão é quase um “pupilo”
de Robson Pinheiro. Uma pessoa com um
astral elevado, uma energia que você sente só estando ao seu lado. Na
dedicatória que ele colocou em meu livro, escreveu assim: “Sérgio, alegria é a
saúde da alma. Sorrir cura.”
E o livro é sobre isto. São
pequenas lições que o espírito Calunga, através de Marcos Leão, nos coloca.
“(...)
A felicidade esta em nós e surge à medida que aceitamos os desafios da
vida, com a certeza de que somos bem maiores do que qualquer adversidade. Somos
dotados de valores e dons imortais, que nos fazem à imagem e semelhança do
criador, e – sim! – é possível ser feliz aqui e agora, mesmo que à nossa volta
tudo pareça confuso e transtornado.
(...)”
O título encaixa bem no livro.
Pois em alguns textos calunga nos leva a refletir sobre verdades que evitamos
falar ou concordar. Porém que são essenciais para podermos VIVER A
VIDA!
“(...)
O oposto disto é a postura cultivada em muitos
lugares e situações, desde igrejas e instituições como o casamento, até
relacionamentos afetivos e profissionais. Vemos nesses ambientes e
circunstâncias a difusão, geralmente sorrateira, da ideia de que o ser humano é
incapaz de crescer e caminhar por si mesmo. Reforça-se a crença de que sempre
será necessário um guru, um guia ou uma muleta, em suma, alguém ou algo que lhe
diga o que fazer, que lhe dê receitas de vida e o conduza. É um terreno fértil
para líderes aproveitadores e controladores, assim como para indivíduos
apáticos, que se sujeitam a essa relação de dominação em nome de algum ganho
secundário.(...)”
Um livro que recomendo ser mais que lido, ser
refletido.
Boa leitura à todos!