quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A alma da medicina.

  

 “A ciência do espirito é o espírito da ciência. Quero dizer que o sentido oculto de todas as coisas, as respostas às indagações mais polêmicas, profundas e inteligentes dos maiores gênios da humanidade encontram-se nos postulados espirituais, nos compêndios da ciência universal do mundo oculto.”


TITULO:  A alma da Medicina
AUTOR: Robson Pinheiro ( Joseph Gleber )
EDITORA: Casa dos Espíritos
PAG.: 396


     Por mais que já tenha lido Robson Pinheiro, não canso de ser surpreendido por ele. Nesta grande obra, ditada pelo espírito Joseph Gleber, já conhecido de outras aventuras no mundo oculto, um verdadeiro compêndio nos é dado.


  O trabalho gráfico ficou bem original. Interessante que a capa não traz nenhuma frase, ou palavra se quer. Nem mesmo orelhas. Mesmo assim reflete a intenção da obra. São 396 páginas de ensinamentos. A cada pagina eu ficava cada vez mais maravilhado com o conteúdo desta obra. Se eu pudesse recomendaria este livro a todos os profissionais da área médica.


“ Não há quem seja mais importante do que o outro quando se aborda a questão da saúde e da qualidade de vida. Assim, é bom entender que, se porventura alguém obtém a cura definitiva e a melhora da qualidade e vida, é porque existe um histórico pessoal de serviços, nem sempre na atual existência, ou uma interferência superior, sempre visando a possibilidade de a pessoa, abençoada com a recuperação da saúde, desenvolver um trabalho em benefício do próximo. Nada no universo é dado de maneira aleatória ou sem objetivos predefinidos. A graça divina sempre está atrelada a um retorno às leis da vida e ao cosmo, a algum benefício que envolva os seres humanos.”

“Qualquer que seja a situação, não é bom esquecer que a manutenção dos benefícios, sempre, em qualquer situação, está relacionada à mudança de qualidade da vida mental e emocional do indivíduo, à dedicação a um propósito ou atividade em benefício da humanidade, nem que seja atinente ao próprio ambiente familiar, tão somente.
(...)
Este fato justifica, de certo modo, o raciocínio religioso popular segundo o qual, se a pessoa se curou ou se julga curada de algum incômodo ou enfermidade, é como se tivesse renascido, e isso implica que Deus tem um plano para a sua vida.”


 E isto é uma coisa que sempre martelou na minha cabeça. E explico o motivo. Eu nasci de sete meses, quando minha mãe teve um problema de saúde. Os médicos não deram muita esperança para mim. Aos cinco anos uma febre reumática não diagnosticada, me levou a ter um problema no coração que quase me matou. Tratei até os meus 21 anos, para não precisar usar um ‘marca-passo’. Então eu tenho certeza que ‘Deus tem um plano para a minha vida’.


 “ Além do cérebro, além do corpo, além da matéria e da vida orgânica, outras vibrações, ondas, frequências e dimensões existem, vibram e interagem no cosmo, num maravilhoso espetáculo de coexistência pacífica. Somente os manipuladores, os políticos da miséria humana, os que se mantém na retaguarda  do mundo velho e das velhas crenças de uma ciência retrógrada é que teimam em ver a vida diminuta, restrita, confinada a matéria. Além do cérebro, o mundo mental; além do corpo e das reações químicas, a vida emocional. Além do físico, dos músculos e nervos, o espírito imortal. Muito além das perspectivas limitadas de abordar a saúde humana, a ciência do espírito. E além de tudo isso, de todas as concepções filosóficas, e todas as crenças e todas as ciências, Deus.

(...)

 Além de tudo isto, Deus, o círculo perfeito, cujo centro está em toda a parte e a circunferência, em lugar algum. O ser presente e permanente ante a impermanência do universo, dos universos. O ser. O indizível, o único verdadeiramente imortal, porque não submisso às leis que transformam a matéria constantemente, nem limitado pelo tempo ou pelo espaço. Deus, o apanágio de uma nova era, para o qual caminham as novas descobertas da ciência. Deus! Não o deus criado pelas religiões nem o que elas a respeito dele ensinam, mas a mente criadora, mantenedora, que dá suporte, sentido  existência a tudo que a mente humana é capaz de pensar, imaginar e pressentir. Deus! Além da ciência, da magia, da imaginação. Além do cérebro, que se limita, restringe-se, diminui-se e contrai-se por não conseguir avançar, por si só, além das concepções acanhadas da matéria e dos materialistas. Muito além de tudo, nossa meta, nosso caminho, nossa transcendente e metafísica realidade. A realidade do espírito.”

  Um livro para se ler e reler. 
  Uma obra que com certeza ira agradar a todos!

  Boa leitura.

sábado, 4 de outubro de 2014

Apocalipse.



“O homem devassa o espaço, mas não consegue fazer ainda a grande viagem para dentro de si. Consegue ir à Lua e dar voltas em torno do planeta, mas não vive em harmonia em seu próprio lar. Alunos rebeldes da escola terrestre fazem jus a métodos mais drásticos e difíceis de aprendizado. Por isso mesmo, o planeta há de ser higienizado da presença dessas almas atrasadas; povos e governos haverão de presenciar a derrocada de suas pretensões nas cinzas purificadoras dos sofrimentos coletivos, que libertarão a Terra do pesado carma que acumulou ao longo dos séculos.”


TITULO: Apocalipse – Uma interpretação espírita das profecias.
AUTOR: Robson Pinheiro ( Estevão )
EDITORA: Casa dos Espíritos
PAG.: 272


     5° edição desta obra, ditada pelo espírito Estevão. Mais uma bela editoração da casa dos espíritos. Capa dourada, com escrito em alto relevo, orelhas em ambas as capas e miolo em papel de alta gramatura. Um livro feito para durar. De fato, a Casa dos Espíritos investiu na qualidade desta obra, pois sabe que um livro deste, com a quantidade de informações e ensinamentos, vai ser muito lido. Parabéns, mais uma vez, a Casa dos Espíritos.

  A primeira edição deste livro foi em 1997. Agora em 2014 eles fizeram a 11° impressão da 5° Edição. Foi esta edição que comprei.

 A obra é dividida da seguinte forma:

Parte I Abrindo o livro
INTRODUÇÃO
Um pouco de hermenêutica bíblica: o Apocalipse de João pelo espírito Estêvão,
Os acontecimentos — a época,
Ocasião e objetivo,
Conteúdo,
Forma literária,
Método de comunicação,
Cristo revelado,
Os espíritos agem no Apocalipse,
CAPÍTULO l
A Revelação, [Ap 1]
CAPÍTULO 2
As sete igrejas e os sete castiçais, [Ap 2-3]
A primeira igreja: Éfeso,
A segunda igreja: Esmirna,
A terceira igreja: Pérgamo,
A quarta igreja: Tiatira,
A quinta igreja: Sardes,
A sexta igreja: Filadélfia,
A sétima igreja: Laodicéia,
Parte II O livro selado
CAPÍTULO 3
A visão sideral, [Ap 4]
Os 24 anciãos,
A ação sideral e o parto cósmico,
Os quatro seres viventes,
CAPÍTULO 4
O livro dos destinos, [Ap 5]
CAPÍTULO 5
Os sete selos e os quatro cavaleiros, [Ap 6]
O primeiro selo: o cavalo branco,
O segundo selo: o cavalo vermelho,
O terceiro selo: o cavalo preto,
O quarto selo: o cavalo amarelo,
O quinto selo: os mártires,
O sexto selo: sinais na terra e no céu,
CAPÍTULO 6
Os quatro anjos e os 144 mil eleitos, [Ap 7]
CAPÍTULO 7
O sétimo selo e os sete anjos, [Ap 8-9]
O primeiro anjo,
O segundo anjo,
O terceiro anjo,
O quarto anjo,
O quinto anjo,
O sexto anjo,
O sétimo anjo, [Ap 10]
Parte III O livro aberto
CAPÍTULO 8
Tempos proféticos, [Ap 10]
CAPÍTULO 9
A mulher e o dragão, [Ap 12-13]
Os quatro animais de Daniel,
O quarto animal e o dragão,
O fim dos l .260 anos,
CAPÍTULO 10
A grande prostituta, [Ap 17]
CAPÍTULO 11
As duas testemunhas, [Ap 11]
A sétima trombeta,
CAPÍTULO 12
As três mensagens: justiça, amor e verdade, [Ap 14]
CAPÍTULO 13
A besta e o falso profeta, [Ap 13; 19]
CAPÍTULO 14
As sete pragas e as sete taças da ira, [Ap 15-16]
A primeira taça,
A segunda taça,
A terceira taça,
A quarta taça,
A quinta taça,
A sexta taça,
A sétima taça
CAPÍTULO 15
A queda de Babilônia, [Ap 18-19]
CAPÍTULO 16
Satanás, a lendária figura do mal, [Ap 20]
O juízo final,
Parte IV O livro do amanhã
CAPÍTULO 17
A nova Jerusalém, [Ap 21-22]
Um mundo melhor,
EPÍLOGO
Filhos da Terra,
Parte V O livro em debate
Estêvão responde.

  Como você pode notar, a sequência do livro, segue a sequência do livro do Apocalipse. Lembrando, como diz Estevão:

“(...), ele não estabelece uma ordem cronológica na qual determinados eventos históricos devem necessariamente acontecer, nem encadeia as profecias do Apocalipse em uma sucessão cronológica. Dois exemplos: Jesus nasce em Ap 12, é exaltado em Ap 5 e caminha em meio às suas igrejas em Ap 1; a besta que ataca as duas testemunhas em Ap 11:7 não havia sido mencionada até Ap 13. Portanto, João registra uma série de visões sucessivas, e não uma série de acontecimentos consecutivos .”


 Dai vem a grande confusão quando se estuda este livro. Mas da forma como é apresentado nesta obra, conseguimos entender o ‘recado’ que o profeta deixou, como legado para humanidade.

 “Hoje, certas vertentes do protestantismo copiam todo o orgulho e a pretensão de Roma. Sua organização e a estrutura de seus cultos são, na verdade, "a imagem da besta" (Ap 13:15), ou seja: a réplica da decadente prostituta romana. A cerimônia do espetáculo, alardeada por tais segmentos religiosos, faz com que toda a população se maravilhe perante os supostos "sinais" e prodígios que dizem realizar: "E fez grandes sinais, de maneira que até fogo fazia descer do céu à terra, à vista dos homens" (Ap 13:13).
O fogo, no movimento pentecostal, neo-pentecostal e carismático, é o símbolo do poder miraculoso do chamado "espírito santo", que se alastra entre diversas seitas e religiões de fé protestante ou pseudo-reformistas. Julgam que esse fogo, ou poder sobrenatural, é enviado direto dos céus à Terra, enquanto supostos sinais e pretensos milagres são realizados diante dos olhos estupefatos de milhões de jovens e demais pessoas que entram em contato com tais cultos. Todavia, a profecia é clara: é um fogo "à vista dos homens" (Ap 13:13), portanto, é um poder ilusório, e não real; apenas é tido como tal, diante dos olhos dos homens.”

E o grande recado que o livro do Apocalipse deixa para todos nós:



“A paz jamais será alcançada apenas com tratados e acordos internacionais — isso não é paz, é mero armistício. Paz implica cessar os conflitos, abandonar a guerra. É necessário despertar a consciência para os valores do espírito. O futuro pertence ao espírito e ao homem terreno; é feito o convite para que ele se encontre, em meio ao aparente caos que domina atualmente o cenário do mundo. Voltando-se para dentro de si, desenvolvendo os valores íntimos, estará o homem apto a empreendimentos objetivos. Mas é preciso que o homem se modifique.
O Apocalipse é um alerta à humanidade terrícola, para que refaça seus valores e posicionamentos ante a vida e se integre definitivamente ao concerto universal, elevando o hino da fraternidade como marca e lema de uma nova raça de homens.”

Se você estuda as escrituras, este livro deve fazer parte do seu material didático.

 Boa leitura.

domingo, 24 de agosto de 2014

Os próprios Deuses.




 Escrito originalmente em 1972, este verdadeiro clássico de Isaac Asimov não é inédito em língua portuguesa. O livro foi publicado no Brasil como ‘O despertar dos Deuses’ e ‘O planeta dos Deuses’ em Portugal.

 A Editora Aleph tentou manter-se o mais fiel possível ao título original ‘The Gods themselves’.

 A expressão é parte de uma citação da peça ‘A donzela de Orleans’ de Friedrich Schiller –“Contra a estupidez os próprios Deuses lutam em vão”.



TITULO: Os próprios Deuses. ( O despertar dos Deuses )
AUTOR: Isaac Asimov
EDITORA: Aleph
PAG.: 367


    Mais um livro de Asimov reeditado pela Aleph. Bela editoração, só fica meu desagrado pela opção da editora em editar com 21cm de altura, ao invés dos 22cm da série Fundação.

  Particularmente gostei muito do livro. Se não me engano, da extensa obra de Asimov este é um dos únicos livros que não esta, de alguma forma, ligado a série ‘Fundação’.
 Nesta aventura, temos Frederick Hallam, um herói de seu tempo. Sua descoberta? Um sistema que permitiu que a terra tivesse energia ilimitada e de graça.

 Mas quando o cientista Peter Lamont resolve escrever sobre esta grande descoberta, descobre que muitos fatos da criação deste dispositivo foram camuflados ou deliberadamente ‘perdidos’. O motivo? Talvez este sistema revolucionário pudesse estar matando o sol.

  Uma das chaves do mistério advém do fato de que o dispositivo, chamado de Bomba de elétrons, não pode funcionar só com o nosso universo. Ela depende de um outro universo, onde vivem os para-homens.


  Os para-homens possuem uma estrutura social e evolucional bem diferente da nossa. Durante a leitura do livro, Asimov nos faz viajar do nosso universo ao outro, fazendo-nos compreender os reais motivos que levaram a construção da bomba de elétrons.

  O livro é dividido em apenas três partes. Não estranhem pelo fato do livro começar pelo sexto capítulo da primeira parte.

 1. Contra a estupidez...

  A primeira parte narra a descoberta do Plutônio-186 e a criação da Bomba Eletrônica, sendo o Dr. Frederick Hallam aclamado como o pai do projeto. Mas o que parecia ser uma solução perfeita para os problemas de energia da Terra, poderia significar uma grande desgraça. Investigando os fatos e indivíduos envolvidos em torno da criação da Bomba Eletrônica, o jovem Dr. Peter Lamont chega a conclusão de que esta poderia significar a aniquilação do Universo. Ele passa a investigar a tradução das placas enviadas pelos seres do Para-Universo com a ajuda de um perito linguístico, Dr. Myron Bronowski. A situação complica-se quando começam a surgir placas com mensagens de que a Bomba seria perigosa, ao mesmo tempo que os esforços de Lamont em provar sua teoria da possível destruição não se vêem reconhecidos.

2. ...Os próprios deuses...

A parte mais fantástica do livro, narra sobre o Para-Universo, um mundo habitado por seres fantásticos, de natureza completamente diferente da vida encontrada na terra.

Os Para-Seres estariam divididos em 2 grupos em seu mundo, os "Suaves" e os "Duros".

Os Suaves são seres mais simples, de composição maleável, capazes de modificar suas formas (alguns até em formas gasosas). Os Suaves deviam se reunir em trindades (Tríades), sendo que cada ser da tríade possuía um tipo de personalidade que representava um dos 3 papéis existentes em seu mundo:

Emocionais: A porção feminina da Tríade, os mais sutis e sensíveis, reunindo em si os sentimentos, emoções e preocupações.

Parentais: Representavam o lado instintivo da Tríade, responsáveis pela gestação, criação e educação dos filhos, a medida que nascem.

Racionais: A parte intelectual do trio, com a capacidade de aprendizado, intelecto e raciocínio muito aguçados.

 Os Duros representam a elite da sociedade dos Para-Seres, possuindo seus corpos mais sólidos e consistentes, sendo inteligentíssimos e responsáveis pela evolução do mundo. Para os Suaves, os Duros eram dignos de todo respeito, e a origem deles dentro de sua espécie nunca foi uma coisa muito clara (este fato é explicado mais adiante nesta parte do livro).

Na História temos Dua, a Emocional, que fazia parte de uma Tríade com Odeen, um Racional e Tritt, um Parental. Dua era considerada uma Esquerda-Em, por ser uma Emocional com grande capacidade intelectual e por compreender os assuntos dos Racionais. No decorrer da história, Dua começa a tomar ciência sobre as verdadeiras intenções e implicações da Bomba Eletrônica, e se vê na tentativa de impedir o seu uso.

3. ...Disputam em vão?

O desfecho do livro é protagonizado pelo Dr. Benjamin Allan Denison (ex-colega de Frederick Hallam, e que foi ridicularizado por este, na época primeira da descoberta da amostra de Plutônio-186). Denison viaja até a Lua, procurando na colônia selenita um recomeço para sua carreira que fora destruída na Terra por Hallam. Lá conhece Selene, uma selenita que serve de guia a ele no diferente ambiente lunar. Logo, Denison vê-se novamente envolvido com os problemas da Bomba Eletrônica e se torna a peça chave para explicar as teorias que comprovam seu perigo e por elaborar uma possível solução para todo o problema.
 'Fonte - Wikipedia'

sábado, 16 de agosto de 2014

O fim da eternidade


Da extensa obra de isaac Asimov, “O fim da eternidade” ( publicado originalmente em 1955), junto com a série ‘Fundação’ e ‘O Despertar dos Deuses’, está entre os melhores livros escritos pelo autor, e é considerada uma das mais bem-sucedidas histórias de viagem no tempo. Antes dele, apenas H.G.Wells, havia se aventurado a escrever sobre viagem para um futuro muito distante da terra.


TITULO: O fim da eternidade
AUTOR: Isaac Asimov
EDITORA: Aleph
PAG.: 255

    Mais uma vez parabéns a Aleph pelo belo trabalho gráfico. Capas em papel cartão alto brilho e orelhas nas duas capas. O único desagrado é da escolha da dimensão. Toda a série Fundação foi editada no formato 22cm de altura. E o restante da coleção Asimov veio com 21cm. Eu preferia que mantivessem o mesmo padrão de altura.

  Andrew Harlan é um Eterno: membro de uma organização que monitora e controla o Tempo. Um Técnico que lida diariamente com o destino de bilhões de pessoas no mundo inteiro: sua função é iniciar Mudanças de Realidade, ou seja, alterar o curso da História. Condicionado por um treinamento rigoroso e por uma rígida autodisciplina, Harlan aprendeu a deixar as emoções de lado para poder fazer seu trabalho. Antes de se tornar um técnico, Andrew fora um observador, responsável por anotar todas as implicações de uma mudança temporal.

 Assim como o Técnico e o Observador, neste universo criado por Asimov, ainda existem os sociólogos, os computadores e a manutenção. Cada ‘casta’ identificada por cores em seus uniformes.


Tudo vai bem até o dia em que ele conhece a atraente Noÿs Lambent, uma mulher do século 482, que abala suas estruturas e faz com que passe a rever seus conceitos, em nome de algo tão antigo quanto o próprio tempo: o amor. Agora ele terá de arriscar tudo - não apenas seu emprego, mas sua vida, a de Noÿs e até mesmo a eternidade.

  “Ao eliminar os desastres da realidade – disse Noys – a Eternidade exclui também os triunfos. É enfrentando as grandes dificuldades que a humanidade consegue alcançar com mais êxito os grandes objetivos. É do perigo e da insegurança que surge a força que impulsiona a humanidade para novas e grandiosas conquistas. Você consegue entender isso? Consegue entender que, ao afastar as armadilhas e vicissitudes que perseguem o homem, a Eternidade não deixa que ele encontre suas próprias soluções, boas e amargas, soluções reais que chegam quando a dificuldade é enfrentada, não evitada?(...)”



“ Aprendemos a observar as Realidades e descobrimos que o Estado Básico era aquilo que eu descrevi. Descobrimos também a mudança que havia destruído o estado básico. Não era nenhuma mudança iniciada pela Eternidade; era o próprio estabelecimento da eternidade, o simples fato de sua existência.(...)A mera existência da eternidade aniquilou de uma vez o Império Galáctico. Para restaura-lo, a eternidade deve ser eliminada.(...)”

  Com o fim da eternidade, se torna possível a Fundação.

 Uma ótima leitura!


domingo, 27 de julho de 2014

Nossa Espiritualidade sob o prisma da inteligencia Quântica.




“As religiões surgiram, em função da existência de um Deus, ou vários Deuses e de espíritos em processo de evolução. (...)

 As Religiões foram criadas, porque existem pessoas dotadas de espíritos que precisam trabalhar sua espiritualidade de uma forma ou de outra, o que pode ser feito através das diversas religiões existentes. Da mesma forma, as diversas modalidades esportivas foram criadas, porque existem pessoas dotadas de corpos físicos que sentem necessidade de trabalhar suas habilidades físicas de uma forma ou de outra, o que pode ser feito através das diversas modalidades esportivas existentes. Várias modalidades esportivas existem, pois as pessoas são diferentes.”


TITULO: Nossa Espiritualidade sob o prisma da inteligência quântica
AUTOR: Jorge Menezes
EDITORA: Novo ser
PAG.: 288

    Para quem não conhece a editora Novo Ser, fica localizada no Rio de janeiro, em Bento Ribeiro. A editora se dedica à livros espiritas, religiosos e autoajuda.  A editora acredita na importância da leitura como forma de edificação do ser, ao adquiri conhecimento. Vale a pena vocês darem uma passada na loja virtual, ou para quem mora pelo centro do rio, ir até a loja física deles. ( www.novosereditora.com.br ).

   Todo o trabalho gráfico e editorial da presente obra é de primeira. Vocês podem observar na imagem acima, que a capa trás um fractal em amarelo e preto. A ideia do fractal tem tudo a ver com a proposta da obra.

 “ Ver a espiritualidade sob o prisma da inteligência Quântica significa ver e abordar a espiritualidade com naturalidade, passando a entender que ela faz parte do conjunto de elementos que todo o ser humano deve desenvolver para desfrutar de uma vida plena e feliz. Assim como a saúde, trabalho, família e amor são considerados aspectos importantes da vida, todos deveriam ter, na espiritualidade, mais um ramo de interesse. Da mesma forma também deve ser vista a mediunidade como algo natural e fundamental para preservar a saúde mental dos seres humanos.

  Os conceitos de espiritualidade e inteligência Quântica se encontram em ponto comum, que é a existência do espírito, tendo em vista que a razão de as pessoas vivenciarem sua espiritualidade, obviamente é a existência do espírito, e uma das propostas da inteligência quântica é a ampliação da consciência que nos leva a perceber que somos espíritos infinitos.

  É através do exercício da bondade que nos tornamos bons médiuns, que nos aprimoramos no intercambio espiritual. Já é tempo de cada um perceber que se doar é fundamental. O egoísmo já não tem vez. E quem insiste, em só ver seu lado, começa a sentir as consequências de ser assim, pelo tanto quanto se percebera isolado, perdendo até mesmo amizades importantes. Assim a solidão será o motivo que estabelecerá o caos redentor no mundo. As pessoas, sendo encurraladas pela solidão, não terão outra alternativa, senão se abrirem para o contato com o outro, inclusive prestando caridade através da mediunidade.

  Já é tempo de entender que quanto mais o ser humano fica feliz pelo crescimento do outro, mais ele cresce e encontra suas próprias formas de felicidade.”

 Este livro pode ser visto como um “Manual Básico” sobre espiritualidade. Pois ao longo do livro Jorge Menezes vai falando dos conceitos espirituais de forma bem simples. Não há complexidade no que se expõe, apesar da grandiosidade do conteúdo.

 Um dos capítulos que mais gostei, se me permitem, foi o 3° capítulo, onde Jorge Menezes fala sobre o bem e o mal. Sem precisar entrar em combates filosóficos, ele nos mostra como esta dualidade esta presente no mundo, no nosso dia a dia. Como percebe-lo e como evita-lo.



  Um outo assunto que Jorge Menezes aborda, e que Robson Pinheiro também já abordou no seu ultimo livro, é a questão da influência do ego nos trabalhos espirituais. Será que os dirigentes das casas espíritas estão atentos para o que se passa em seus trabalhos?

  Recomendo esta leitura a todas as pessoas, de todas as religiões. Sem preconceitos.

  Uma ótima leitura à todos.

  

sábado, 5 de julho de 2014

O dia do Relâmpago



“A operação cavalo de troia terminou, mas o que de fato aconteceu com o Major quando ele retornou a 1973? O que é a raio negro? O General Curtiss foi realmente um traidor? Eliseu morreu com a queda do Berço no mar Morto ou ele arrumou uma maneira de retornar ao tempo de jesus? Como os famosos diários do Major entraram para a a posteridade?
  Ao ler o Dia do Relâmpago, você viverá 101 dias trepidantes. E, mesmo que tente, jamais conseguirá imaginar o que acontecerá em 29 de Agosto de 2027...
 Com este livro, você viverá o não vivido.”


TITULO: O dia do Relâmpago
AUTOR: J.J. Benitez
EDITORA: Planeta
PAG.: 470

    Quando soube que Benitez encerraria a operação cavalo de troia no volume 9 achei estranho. Quem acompanhou de fato a saga cavalo de troia, vai saber o que direi. Sentia que Benitez iria até o 12° volume. O 8° volume já foi um pouco maior que os anteriores, mas nenhum superou o 9° volume, que poderia facilmente virar dois, ou seja, iria até o 10° volume. 
  Depois que terminei de ler o 9° livro, achei que ficaram muitos pontos a serem explicados. Eu lembro que ainda comentei com a minha esposa quando terminei de ler, “ O Benitez vai aprontar alguma, este não é o ultimo livro.”

  A cerca de uns 20 dias, passei por uma livraria, olhando aleatoriamente pelas prateleiras e o nome Benitez, em dourado, me chamou a atenção. Assim que peguei o livro e virei a capa, foi automático, soltei um “ Há, eu sabia...” Até a vendedora que estava próxima não entendeu nada. Vou explicar, a primeira frase da capa é a seguinte: “A operação cavalo de troia terminou, mas...”

  Se você ainda não leu a série, ou não leu o 9° volume, não vai entender o livro. O livro é na verdade a continuação do 9° volume. Poderia ser um 10° volume da série.



  A editora planeta fez um trabalho editorial bem bacana na capa. Papel de alta gramatura no interior e capas com orelhas. Na boda, o nome Benitez, tem mais destaque que o título, mas isto chama a atenção.

  Eu não quero falar do livro, pois ainda é lançamento e acredito que muitos que leram a “Operação cavalo de troia”, ainda não leram este livro. Mas só para esclarecer algumas curiosidades, este livro narra os dias após o retorno do Major ao nosso tempo. Sua ida para a base aérea de Edwards, a conhecida área 51. Lá ele revisa os diários e já começa a aventar a ideia de publicar. Mas calma...
  O livro ainda explica a politica americana por trás da operação cavalo de troia.  Desvenda o mistério por trás do “sumiço” de Eliseu. Ainda ficam buracos a serem preenchidos o que sugere mais um livro. Eu arriscaria no seguinte título “ Raio negro”. Vamos esperar.

  De qualquer forma, Benitez segue o mesmo estilo narrativo da operação cavalo de troia. As vezes, durante a leitura, achei que ele rodava muito em certos pontos, ao que me parece, para alongar a história.

  Recomendo o livro, porém volto a falar, se você não leu a série, ou o ultimo volume, não vai entender o livro.


 Ótima leitura à todos!

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