segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O Livro Perdido de Enki


   
    A História, como estudo do passado, é uma ciência. Existem metodologias que devem ser seguidas, métodos que não podem ser ignorados. A grande diferença para outras ciências é que a História não é uma ciência exata. Não é como a física, ou a Matemática que desde Aristóteles, Copérnico, Newton suas premissas são as mesmas. Por isto são chamadas exatas.

    Mas a História, e este que é o grande fascínio por esta ciência, ela é mutável. Trata-se de estudar o homem no passado, considerando os nossos atuais conhecimentos. A cada nova descoberta arqueológica, a cada novo documento encontrado nossa perspectiva do passado muda. Assim como muda a cada nova descoberta científica, a cada novo avanço do conhecimento tecnológico.

   Os historiadores do século XXI terão pela frente dois grandes desafios:
 - Lidar com um mundo que, por algum motivo, tenta abolir este conhecimento.
 - Lidar com as novas provas e achados arqueológicos que reescreverão a História da humanidade.



  




 TITULO:  O Livro Perdido de Enki

   AUTOR: Zecharia Sitchin

   EDITORA: Madras

   PAG.: 269









         Este livro é fruto de um trabalho de uma vida inteira, nos quais Zecharia Sitchin se dedicou, traduzindo tabuletas de argila Sumérias.

   “De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanoide e tecnologicamente avançada chamada de Anunnaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia. Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África. Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus. Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki. Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2000 a.C. (segundo ele, o ano exato seria 2024 a.C.), descrito no Lamento por Ur. Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zecharia_Sitchin


      
     A teoria do Astronauta antigo, praticamente inaugurada por Von Daniken, não foi nada mais que olhar a história do homem com os conhecimentos do presente.

   Mas Sitchin foi além da metralhadora questionadora de Von Daniken, Sitchin foi atrás de respostas.

   A presente obra foi editada pela Madras no Brasil em 2015, mas fora originalmente lançada em 2002 por Blar & Company. São transcritas 14 tabuletas do que seria a memória de Enki, um descendente direto dos Anunnakis. Enki, foi pai de Marduk e casado com Damkina. Teve mais cinco filhos com concubinas além de filhos com fêmeas terrestres.

   O livro relata toda a saga dos Anunnakis na terra, desde sua chegada à cerca de 450.000 atrás.

   O livro é muito rico em alguns detalhes. Eu consegui ver claramente o paralelismo com algumas passagens Bíblicas do antigo testamento, assim como lendas mitológicas do antigo Egito e toda a região da Mesopotâmia. 


   



    Mas o que achei mais interessante foi perceber o conceito de religiosidade para estes “Deuses” e algumas dúvidas éticas, ou contrárias a certas normas, que não são explicadas.  Como por exemplo, na discussão que surge quando Enki leva a seu irmão Enlil, a proposta de se criar um ‘escravo’: (Pag 110)








    “ Enlil hesitava com as palavras: É um assunto de grande importância!
  Em nosso planeta, há muito tempo foi abolida a escravidão, os escravos são as ferramentas, não outros seres!
Uma nova criatura, nunca vista, você quer trazer à existência; A criação está somente nas mãos do Pai de Todo o Princípio!
  Assim disse Enlil, opondo-se; suas palavras eram severas.
  Enki respondeu a seu irmão: Não escravos, e sim ajudantes é meu plano!
  O ser já existe! Disse Ninmah. O plano consiste em lhe dar mais de nossa imagem já existente! Disse Enki Persuasivamente.
Com mudanças pequenas se pode conseguir, só é necessário uma gota de nossa essência!
 Este é um assunto grave, não é de mau agrado! Disse Enlil.
Vai contra as regras da viagem de planeta em planeta, proibiu-se pelas regras da vinda à Terra.
  Nosso objetivo é conseguir ouro, não substituir o pai de todo o Princípio!”

   A que regras ele estaria se referindo? Seria a confederação Galáctica? Seriam então seres Confederados? Isto rebate a tese de que os Anunnakis seriam Reptilianos, os quais eu de fato nunca concordei.

  Na religião destes seres, Anunnakis, existe a crença em um Ser Superior, mas que parece ser algo muito mais complexo do que o Deus considerado pelas nossas religiões terrenas. Esta mais para uma visão do nosso esoterismo, a cerca de um criador que seria pura consciência em nosso Universo. Aproxima-se mais a ideia presente no Livro de Urantia.

  

   
    Uma outra questão interessante do sistema de crenças destes seres, é a dualidade DESTINO x SORTE. Os resultados de suas ações na terra, são sempre pesados por este prisma. E por fim a questão do ciclo divino. O inicio é igual ao fim.

“ Ao lidar com o passado, o próprio Enki percebeu o futuro. A noção de que os Anunnakis, exercitando o livre-arbítrio, eram senhores de sua própria SORTE ( assim como a sorte da humanidade), abriu caminho à conclusão de que o DESTINO, afinal, determinava o curso dos acontecimentos, e, portanto – como reconheceram os profetas Hebreus – as primeiras coisas serão as ultimas” (pág. 15)

  Um livro que talvez traga algumas respostas aos buscadores. Mas que com certeza trará mais dúvidas. Não parecem, estes seres, terem uma noção sobre o mundo espiritual. Eles não falam sobre isto, ( Ou Sitchin não fez menção, devido ao seu sistema de crenças?) . Falam de morte, de ressuscitação, de um sopro divino que abandona o corpo no momento da morte, apenas isto.

   Se mesclarmos o conteúdo deste livro, com os relatos contidos nos livros "Nephelins - A origem", "Crepúsculo dos Deuses" ambos de Robson Pinheiro e "Colônia Capella" de Pedro Campos, começamos a montar um quadro incrível do nosso passado. 
  Mas a chave para desvendar este mistério é o reconhecimento de uma outra dimensão, onde nesta poderiam habitar os espíritos e seres de outra faixa vibratória. 


  Uma ótima leitura à todos!

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