“ Eles são seres humanos,
integram nossa raça. Inteligentes. Com larga soma de conhecimento das leis
divinas e com rara habilidade de manipular as energias naturais. Conhecem a
psicologia da alma, avançaram em tecnologia e são tenazes na busca de seus
ideais. Adquiriram o domínio do inconsciente, tornando-se manipuladores dos
sentimentos. Foram transmigrados de vários planetas em levas de bilhões de
criaturas rebeldes aos sublimes estatutos de Deus, para recomeçarem a caminhada
evolutiva no reerguimento de si próprios perante a consciência.”
Magister Seraphis Bey, mestre do
templo de Luxor.
TITULO: Os
Dragões
AUTOR: Wanderley Oliveira
EDITORA: Dufaux
PAG.: 500
Mais um livro que comprei na Bienal deste ano. Este
livro, escrito pelo espirito de Maria Modesto Cravo, uma mulher que teve uma
vida devotada a ajudar aqueles que sofriam deste e do outro lado da vida.
“Maria Modesto Cravo nasceu na cidade de
Uberaba-MG, em 16 de abril de 1899. Teve formação católica, casando-se aos 17
anos com Nestor Cravo, em 1915. No ano seguinte transferiram residência para
Belo Horizonte e tiveram como filhos: Eurythmia, Euclydes, Ermelinda, Eduardo,
Erasto, Esdras e Erasmo.
Maria
Modesto teve importante participação no nascente movimento espírita em Uberaba,
juntamente com a participação de seu pai e sua tia. (...)
Recebendo
orientações de Bezerra de Menezes, a respeito do trabalho desenvolvido do Ponto, o grupo recebe orientação para
iniciarem a construção do Sanatório Espírita de Uberaba, sendo sua planta
recebida mediunicamente por Maria Modesto. Em 6 de janeiro de 1928, a pedra
fundamental é lançada pelo presidente do Centro Espírita Uberabense, médico
sanitarista Henrique von Krugger Schroeder. Em 31 de dezembro de 1934 o
Sanatório é inaugurado, exercendo o cargo de diretor clínico, o dr. Inácio
Ferreira.
Junto
ao Sanatório Espírita, o trabalho de Maria Modesto foi constante, tendo a
benfeitora encontrado ainda tempo para auxiliar na fundação da União da
Mocidade Espírita de Uberaba (UMEU), em 1940.
Em
julho de 1963, devido a sérios problemas de saúde, Maria Modesto Cravo
transfere-se para Belo Horizonte, retornando à Pátria Espiritual em 8 de agosto
de 1964, vitimada pelo câncer.”
(http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=94&Itemid=37)
Nesta obra,
que a principio me deu a entender que se trataria de um estudo mais profundo
dos Dragões, na verdade discorre mais sobre os laços carmicos que mantemos,
mesmo quando somos iluminados pelo conhecimento espírita.
Explica-se
sobre o “transporte da arvore evangélica” e a escolha do Brasil como destino de
muitos seres provenientes da Europa e que possuem grandes laços carmicos entre si.
Para quem
leu a série “Reino as Sombras” de Robson Pinheiro, vai perceber que a visão de
Maria Modesto, no que ela considera como sendo os Dragões, na verdade são seus
comparsas, os magos negros, cientistas e até mesmo spectros. Que por algum
motivo é considerado na sua visão como sendo todos “Dragões”.
O resgate de
seres já degredados em sua forma física, tal qual Robson Pinheiro relata na
série, porém de forma mais crua na arte de descrever os fatos são também temas
abordados. Neste ponto é inserida a missão do grande Chico Xavier. E então pude
entender porque Chico Xavier sempre se apresentou como aquela figura frágil,
com aparência de um cansaço permanente, apesar da vitalidade que transbordava
na sua fala.
“ A arrogância é a manifestação mais
evidente do egocentrismo humano. Arrogância à luz dos princípios espirituais
pode ser definida com manifestação sombria do ego humano, a parte inferior do egoísmo
que, na escala evolutiva, é um legítimo princípio de ascensão que assegura a
funcionalidade do instinto de conservação.
O egoísmo é uma semente divina cocada no homem
para o bem. O livro dos espíritos deixa isso claro na questão 907. O EXCESSO,
ou seja, a paixão exclusiva por si mesmo, é a arrogância, uma forma hibrida e
adoecida do ego.”
No livro,
Maria Modesto ainda nos alerta para as dificuldades que passarão a doutrina
Espírita, que vem sofrendo ataques constantes daqueles que não desejam que a
humanidade adquira sua evolução espiritual.
“ Somos devedores de Cristo, dona Modesto. O
que melhor pudermos oferecer uns aos outros em nome do amor legítimo é apenas
oportunidade e benção da existência em favor de nós mesmos.”
“É preciso compreender: nós, os seguidores do pensamento
espírita, devemos primar pela união do pensamento em torno da doutrina, e não
em torno da interpretação doutrinária. União não é fusão.
Podemos ser e estar unidos sem que estabeleçamos regras de conduta para o outro seguir. Também não precisamos excluir aqueles que não pensam como nós. O projeto do Alto é conseguir a unificação, e não a padronização.
Podemos ser e estar unidos sem que estabeleçamos regras de conduta para o outro seguir. Também não precisamos excluir aqueles que não pensam como nós. O projeto do Alto é conseguir a unificação, e não a padronização.
Unir
sem perder as características.
Unir conservando o direito de pensar diferente.
Unir sem perder a individualidade.
Unir, respeitando a pluralidade.
Unir sem nos transformarmos em máquinas humanas.
Unir conservando o direito de pensar diferente.
Unir sem perder a individualidade.
Unir, respeitando a pluralidade.
Unir sem nos transformarmos em máquinas humanas.
A
união pressupõe respeito ao outro, sem que ele, o indivíduo ou o centro, seja
marginalizado.”
(http://www.robsonpinheiro.com.br/mediunidade/psi_mensagem3.html)
Uma ótima leitura para todos!