quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Dragões - O diamante no lodo não deixa de ser diamante.



  “ Eles são seres humanos, integram nossa raça. Inteligentes. Com larga soma de conhecimento das leis divinas e com rara habilidade de manipular as energias naturais. Conhecem a psicologia da alma, avançaram em tecnologia e são tenazes na busca de seus ideais. Adquiriram o domínio do inconsciente, tornando-se manipuladores dos sentimentos. Foram transmigrados de vários planetas em levas de bilhões de criaturas rebeldes aos sublimes estatutos de Deus, para recomeçarem a caminhada evolutiva no reerguimento de si próprios perante a consciência.”
 Magister Seraphis Bey, mestre do templo de Luxor.



TITULO: Os Dragões
 AUTOR: Wanderley Oliveira
 EDITORA: Dufaux
 PAG.: 500

 Mais um livro que comprei na Bienal deste ano. Este livro, escrito pelo espirito de Maria Modesto Cravo, uma mulher que teve uma vida devotada a ajudar aqueles que sofriam deste e do outro lado da vida.


 “Maria Modesto Cravo nasceu na cidade de Uberaba-MG, em 16 de abril de 1899. Teve formação católica, casando-se aos 17 anos com Nestor Cravo, em 1915. No ano seguinte transferiram residência para Belo Horizonte e tiveram como filhos: Eurythmia, Euclydes, Ermelinda, Eduardo, Erasto, Esdras e Erasmo.
Maria Modesto teve importante participação no nascente movimento espírita em Uberaba, juntamente com a participação de seu pai e sua tia. (...)
Recebendo orientações de Bezerra de Menezes, a respeito do trabalho desenvolvido do Ponto, o grupo recebe orientação para iniciarem a construção do Sanatório Espírita de Uberaba, sendo sua planta recebida mediunicamente por Maria Modesto. Em 6 de janeiro de 1928, a pedra fundamental é lançada pelo presidente do Centro Espírita Uberabense, médico sanitarista Henrique von Krugger Schroeder. Em 31 de dezembro de 1934 o Sanatório é inaugurado, exercendo o cargo de diretor clínico, o dr. Inácio Ferreira.
Junto ao Sanatório Espírita, o trabalho de Maria Modesto foi constante, tendo a benfeitora encontrado ainda tempo para auxiliar na fundação da União da Mocidade Espírita de Uberaba (UMEU), em 1940.
Em julho de 1963, devido a sérios problemas de saúde, Maria Modesto Cravo transfere-se para Belo Horizonte, retornando à Pátria Espiritual em 8 de agosto de 1964, vitimada pelo câncer.”
(http://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=94&Itemid=37)


  Nesta obra, que a principio me deu a entender que se trataria de um estudo mais profundo dos Dragões, na verdade discorre mais sobre os laços carmicos que mantemos, mesmo quando somos iluminados pelo conhecimento espírita.
 Explica-se sobre o “transporte da arvore evangélica” e a escolha do Brasil como destino de muitos seres provenientes da Europa e que possuem grandes laços carmicos entre si.

  Para quem leu a série “Reino as Sombras” de Robson Pinheiro, vai perceber que a visão de Maria Modesto, no que ela considera como sendo os Dragões, na verdade são seus comparsas, os magos negros, cientistas e até mesmo spectros. Que por algum motivo é considerado na sua visão como sendo todos “Dragões”.

 O resgate de seres já degredados em sua forma física, tal qual Robson Pinheiro relata na série, porém de forma mais crua na arte de descrever os fatos são também temas abordados. Neste ponto é inserida a missão do grande Chico Xavier. E então pude entender porque Chico Xavier sempre se apresentou como aquela figura frágil, com aparência de um cansaço permanente, apesar da vitalidade que transbordava na sua fala.

 “ A arrogância é a manifestação mais evidente do egocentrismo humano. Arrogância à luz dos princípios espirituais pode ser definida com manifestação sombria do ego humano, a parte inferior do egoísmo que, na escala evolutiva, é um legítimo princípio de ascensão que assegura a funcionalidade do instinto de conservação.
 O egoísmo é uma semente divina cocada no homem para o bem. O livro dos espíritos deixa isso claro na questão 907. O EXCESSO, ou seja, a paixão exclusiva por si mesmo, é a arrogância, uma forma hibrida e adoecida do ego.”

  No livro, Maria Modesto ainda nos alerta para as dificuldades que passarão a doutrina Espírita, que vem sofrendo ataques constantes daqueles que não desejam que a humanidade adquira sua evolução espiritual.

 “ Somos devedores de Cristo, dona Modesto. O que melhor pudermos oferecer uns aos outros em nome do amor legítimo é apenas oportunidade e benção da existência em favor de nós mesmos.”

“É preciso compreender: nós, os seguidores do pensamento espírita, devemos primar pela união do pensamento em torno da doutrina, e não em torno da interpretação doutrinária. União não é fusão.
Podemos ser e estar unidos sem que estabeleçamos regras de conduta para o outro seguir. Também não precisamos excluir aqueles que não pensam como nós. O projeto do Alto é conseguir a unificação, e não a padronização.
Unir sem perder as características.
Unir conservando o direito de pensar diferente.
Unir sem perder a individualidade.
Unir, respeitando a pluralidade.
Unir sem nos transformarmos em máquinas humanas.
A união pressupõe respeito ao outro, sem que ele, o indivíduo ou o centro, seja marginalizado.”
(http://www.robsonpinheiro.com.br/mediunidade/psi_mensagem3.html)

  Uma ótima leitura para todos!

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