domingo, 13 de novembro de 2016

A Quadrilha - O foro de São Paulo



   “Pobres coitados esses necessitados!... E por acaso os que se dizem bons estão realmente preocupados com esses miseráveis que vocês dizem pobres? Porventura acredita que, se eu ou um dos nossos pararmos de atuar por meio de nossos agentes, a quem você chama de fantoches, eles passarão a se preocupar com essa gente dita necessitada? Mesmo deixados a sós, a maioria dos políticos e dos religiosos jamais se afligiria ou se afligirá com quem sofre. A maior parte deles está, na verdade, preocupada consigo; que, para muitos, o poder pelo poder, garantir a subjugação das consciências, ganhar dinheiro – se bem que para muitos, o poder pelo poder é mais valioso do que o dinheiro. Pobres são entes invisíveis para os homens que intentam dominar, Governantes nunca olham de verdade pelos miseráveis: estes não passam de instrumentos para que alcancem  seus objetivos. Religiosos, de outro lado, necessitam, pobrezinhos, deles para lustrar o próprio ego à medida eu lhes oferecem migalhas; em seguida, gabam-se do êxito em converter e convencer os desgraçados a lhes seguirem os passos e as mentiras. Note que trabalhamos com os recursos que nos oferecem: questão íntimas como orgulho, egoísmo, vaidade, desculpismo e desejo de sucesso fácil e a qualquer preço.”






  TITULO:  A Quadrilha

   AUTOR: Robson Pinheiro

   EDITORA: Casa dos Espíritos

   PAG.: 264









   Sobre o autor:
    Cresceu na região do vale do Rio Doce onde teve as suas primeiras experiências mediúnicas ainda na adolescência.

De formação protestante, veio a conhecer a Doutrina Espírita por orientação de companheiros espirituais, tendo ingressado no movimento espírita em 1978, no Grupo Espírita da Caridade, em Ipatinga.

Transferiu-se mais tarde para Belo Horizonte, em cuja região metropolitana teve oportunidade de contribuir para a constituição de diversas casas espíritas.

Fundou ainda a editora "Casa dos Espíritos", órgão independente da divulgação doutrinária e o "Núcleo de Expansão da Consciência", responsável pela divulgação da doutrina através de cursos, seminários, vídeos, jornais, livros, revistas e pela promoção de peças teatrais espíritas.

Atualmente atua na Sociedade Espírita Everilda Batista, que ajudou a fundar, e onde desenvolve atividades mediúnicas e sociais.

 Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Robson_Pinheiro


  Sobre a obra:

      A presente obra faz parte da coleção Política das sombras, cujo primeiro livro foi ‘O Partido’. Mantém o padrão de qualidade da casa dos espíritos.

   A presente obra discorre sobre a criação do Foro de São Paulo, não só no nosso plano mas também todo o desdobramento no plano espiritual.


  Além de revisitar toda a história da criação do foro, a história ainda perpassa pelo período atual, quando do afastamento da então presidente da república, Dilma. Mostra todas as consequências no plano espiritual desta manobra.

  O livro trás todos os planos do Foro para a América Latina e a preocupação dos líderes do plano espiritual com estes planos. Os senhores das sombras pretendem dominar os países da América Latina a fim de adiar a transição planetária. Mas os guardiões, com  ajuda dos encarnados, conseguem cancelar, ao menos temporariamente, o plano das sombras.


   “ Mas não se aflijam. Em paralelo a tudo isso, temos atuado fortemente sobre os movimentos de esquerda de base, os intelectuais e os estudantes. Como atingir e manipular esses grupos é fundamental, arquitetamos o cenário nas Universidades com muito esmero, de forma que nossos aliados promoverão uma lavagem cerebral dentro das instituições de ensino. Recrutaremos, assim, tropas de militantes cujas fileiras serão engrossadas ano a ano. A Igreja, também, em certa medida, será importante apoiadora de seu, ou nosso projeto – enquanto ouvia atentamente, o homem forte riu, olhando para Chávez e Fidel. – Sobretudo por meio da tecnologia da libertação, nascida em solo latino-americano, contaremos com grandes colaboradores de nossos objetivos entre os fiéis. Cumpriremos literalmente a profecia criada pelos religiosos: ‘Toda a Terra se maravilhou após a Besta’ “.


  CONCLUSÃO


     Muitas das questões e situação passadas pelo nosso País nos últimos tempos são de certa forma explicados como desdobramentos motivados pelos senhores das sobras.
  Lembram da imagem de Lula quando do Impeachment de Dilma?



  Leiam o livro e entenderão bem esta imagem.


  Boa leitura.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

As Fontes do Paraíso.

  

“Enquanto as diversas religiões discutem entre si sobre qual delas detém a verdade, em nossa visão a verdade da religião pode ser totalmente desconsiderada... Quando se tenta atribuir à religião seu lugar na evolução do homem, ela parece ser menos uma aquisição duradoura do que um paralelo à neurose pela qual o indivíduo civilizado tem que passar, no caminho da infância à maturidade.”

 Freud, conferência de introdução à psicanálise (1932)






  TITULO:  AS FONTES DO PARAÍSO

   AUTOR: Arthur C. Clarke

   EDITORA: ALEPH

   PAG.: 350









   Sobre o autor:

  Sir Arthur Charles Clarke, mais conhecido como Arthur C. Clarke foi um escritor e inventor britânico radicado no Sri Lanka, autor de obras de divulgação científica e de ficção científica como o conto The Sentinel, que deu origem ao filme 2001: Uma Odisséia no Espaço e o premiado Encontro com Rama.
  Talvez sua contribuição de maior importância seja o conceito de satélite geoestacionário como futura ferramenta para desenvolver as telecomunicações. Ele propôs essa ideia em um artigo científico intitulado "Can Rocket Stations Give Worldwide Radio Coverage?", publicado na revista Wireless World em outubro de 1945. A órbita geoestacionária também é conhecida, desde então, como órbita Clarke.
 Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_C._Clarke


  Sobre a obra:

     Mais uma reedição da editora Aleph, do gênio da ficção cientifica, Arthur C. Clarke. Uma editoração muito bem feita, capas com grandes orelhas, auto relevo no nome do autor. Esta a altura desta obra. Editada originalmente em 1979, esta obra trás o tempero especial de Clarke. Ficção bem temperada com conceitos críveis científicos.

  A história se passa em lugar chamado Taprobana, que não existe de fato, porém, como diz o próprio autor, o leitor facilmente identifica o lugar como o Sri Lanka. Clarke mescla um pouco da pseudo história de Taprobana com o tempo no qual se passa a trama. Na época  o ambicioso engenheiro Vannevar Morgan, que já unira dois continentes com a Ponte Gibraltar, uma ponte que liga a Europa à África, se propõe a construir uma nova ponte, desta vez ligando a Terra ao espaço sideral.


  O que ele não imagina, porém, é que em seu caminho está um monastério budista, localizado sobre a única montanha na qual seu projeto poderia ser construído. Para explicar sua escolha o autor nos apresenta toda a teoria sobre órbita geoestacionária, que por sinal foi uma teoria do autor na vida real.

  E como se não bastasse, junto a isto a humanidade detecta um estranho sinal de rádio, de origem não humana. Uma sonda alienígena entra em nosso sistema solar e pela primeira vez na história, o planeta Terra é contatado por uma raça alienígena. A sonda é na verdade uma inteligência artificial que passa pela terra e deixa um recado, que em 200 anos seus construtores estariam vindo.

  A teoria do elevador espacial só se torna possível com a fabricação de um fio feito de diamante produzido em gravidade zero. Através desta tecnologia inicia-se a fabricação do elevador. A maior parte da trama se passa durante a construção. E como uma espécie de clichê o grande sonhador não ira viver para ver sua obra terminada.

   Durante a leitura encontrei referência à Isaac Asimov, outro gênio da ficção científica.

  CONCLUSÃO

   Acho que a temática, ou a ideia principal do livro, uma vez que ele faz o paralelo entre o passado de Taprobana e o presente, é mostrar que o homem, tanto do presente quanto do passado, possui limitações.

  Existe uma questão teológica que também perpassa a obra, mas só arranhando a superfície.

  Mas o plano de Morgan existe de verdade.  O cientista russo Konstantin Tsiolkovsky publicou, em 1895, um artigo que propunha um sistema de cabos que ligaria uma base na Terra e uma na órbita geoestacionária. Isto permitiria que houvesse viagens muito mais econômicas para o espaço.


 Em 1966, a revista Science publica uma matéria sobre satélites que lançariam ganchos para a terra.

  A obra é incrível, apesar de alguns considerarem a leitura arrastada. Eu não achei. Recomendo fortemente a leitura. Merecidamente ganhador dos dois maiores prêmios da literatura de ficção cientifica.

 Boa leitura.

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