segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A chave era, "REBECA"

 Lembra da TV Manchete?


 Bem, se você tem mais de 20 vai lembrar. Esta emissora costumava passar, em forma de mini-séries, alguns filmes. Geralmente exibiam de terça à sexta, ou de quarta à sexta.
 E tinha uma "série", vamos chamar assim, que de vez em quando reprisava. Este foi um dos raros casos, no qual eu vi o filme, antes de ler o livro.



 TÍTULO: A chave de Rebeca
 AUTOR: Ken Follett
 EDITORA: Nova Cultural
 Pag: 342

 Já falei do Ken Follet no post anterior. Este é um outro livro dele, também tendo como pano de fundo a Segunda Guerra mundial. Aliás, não lembro se já comentei, mas é impressionante a quantidade de romances da década de 70 que tem a segunda guerra como cenário. Qualquer dia vou fazer uma pesquisa e listar todos estes livros.

 Eu já havia assistido pelo menos umas duas vezes na TV e alugado, em VHS, para poder assistir uma versão "sem cortes". Interessante, a Manchete não costumava cortar. Inclusive tinha uma outra série, "Holocausto", muito boa por sinal, que tinham algumas cenas que foram cortadas quando de uma segunda ou terceira exibição.


                                                      Simbolo da abertura do seriado


  Só um comentário desta série. Trata-se de uma dramatização de um dos mais monstruosos momentos da história da humanidade - o extermínio de 6 milhões de judeus pelos nazistas - cobrindo eventos que se sucederam ao longo de uma década, de 1935 até ao final da II Guerra Mundial, em 1945.
"Holocausto" centra-se nas tragédias e nos triunfos de uma única família - os Weiss. A sua história é contada em contraponto com a de outra família ficcional, a de Erik Dorf, que interpreta o papel de um ajudante nazista. Se você não teve oportunidade de ver, pode procurar na rede, vale a pena.




 Mas, voltando ao livro, nesta obra, Follett relata a história de um espião alemão, de nome Alex Wolff, conhecido pelo codinome “A Esfinge”, em busca de uma documentação secreta que ajudará o exército alemão a concretizar a estratégia de Hitler.
É com esse objectivo – e com habilidade e frieza – que Alex Wolff, homem desapiedado e hábil espião ao serviço do capitão Rommel, atravessa o deserto do Sahara e penetra na misteriosa cidade egípcia. Este contexto se passa em 1942.
Rommel parece imbatível: as suas armas secretas são Alex Wolff, espião exímio, e um código fatal enterrado nas páginas do romance de Daphne de Maurier, Rebeca.



 
 O que de fato havia ocorrido. Alguns espiões utilizavam este livro para transmitir mensagens em código. O sistema era bem inteligente, porem pensavam que esta táctica havia sido desmascarada, o que nunca foi comprovado.

 
Voltando para o livro. Além do deserto, havia um inimigo maior, William Vandam (do exército britânico)que revela-se bastante mais complicado que o deserto. E tanto um como outro recorrem à mesma estratégia: fazem-se valer de Elene e Sonia que tentam seduzir, respectivamente, Wolff e Vandam.
E à medida que as tropas de Rommel se aproximam da vitória, a perseguição desenrola-se no deserto até chegar a um confronto explosivo.



   Outro dia eu recomendei este livro a uma amiga minha, que não esta acostumada a ler romances deste tipo. Ela arrumou o livro e devorou!!!!. Bem, afinal é um Ken Follett.

 Para saber mais:

 http://filmessegundaguerra.blogspot.com.br/2010/10/chave-para-rebecca.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto_(s%C3%A9rie)


 Boa leitura.


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