Acabei pegando este
livro por acaso na internet. Pequeno e gostoso de ler.
“Este não é um
livro que pretende falar da doutrina da Umbanda. É mais uma obra que valoriza o
trabalho dos Espíritos que se utilizam da roupagem fluídica de pais velhos e
caboclos, auxiliando a humanidade encarnada e desencarnada. Talvez seja mesmo
um grito contra o preconceito religioso, racial e espiritual, mostrando quanto
os Espíritos superiores trabalham muito além das aparências.”
TITULO: Aruanda
AUTOR: Robson Pinheiro
EDITORA: Casa dos espíritos
PAG: 120
Este livro é de 2004. É um
livro que já comprei usado, uma publicação bem simples, nada parecido com as
atuais obras editadas pela casa dos espíritos. Mas o que importa é o seu conteúdo e este trouxe
bastante esclarecimento em alguns pontos. Conta a história do inicio da umbanda
e sua real missão entre os homens.
“A força, a arte
ou o conhecimento que se convencionou chamar de magia está presente no mundo
desde que surgiram os primeiros agrupamentos humanos. Inicialmente era
considerado manifestação sobrenatural ou do mundo oculto todo e qualquer fenômeno
que a mente humana primitiva não conseguia compreender. Em épocas recuadas, o
homem já consagrava oferendas às forças titânicas e, até então, indomáveis da
natureza. Assim começa a história da magia. “Quando estudamos o passado histórico
das civilizações podemos compreender quanto a ignorância dos homens primitivos
contribuiu para desencadear o desenvolvimento de crenças e lendas, que, de
algum modo, procuravam dar sentido às percepções e aos fatos incompreendidos. São
histórias, personagens, superstições que nasceram da incapacidade momentânea
dos povos da Terra de explicar ou compreender as leis da natureza, nas mais
diversas épocas e culturas. A história da magia em sua manifestação mais
elementar confunde-se com esse estado de ignorância dos fenômenos naturais.
Nasceram, assim, os deuses e demônios, os seres considerados sobrenaturais e
detentores de poderes e conhecimentos além do alcance dos simples mortais.(...)”
Algumas informações bem esclarecedoras sobre a
magia e sobre os elementais.
“Duas classes
de elementais que merecem atenção são as ondinas e as ninfas, ambas
relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um
sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e
cachoeiras e, na Umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão
ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao
orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de
mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais
intensa com a água doce. As ninfas, elementais que se parecem com as ondinas,
apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam
intensa luminosidade.
— Sendo assim, qual é a diferença entre as ondinas
e as ninfas, já que ambas são elementais das águas?
— A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura
das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se
estivessem desempenhando uma coreografia aquática. Para completar, temos ainda
as sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos
marinheiros. Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente
às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente.
Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das
pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.
— Eu pensei... — Eu sei, meu filho — interrompeu-me
João Cobú. — Você pensou que tudo isso não passasse de lenda. Mas devo lhe
afirmar, Ângelo, que, em sua grande maioria, as lendas e histórias consideradas
como folclore apenas encobertam uma realidade do mundo astral, com maior ou menor
grau de fidelidade. É que os homens ainda não estão preparados para conhecer ou
confrontar determinadas questões.
— E as fadas? Quando encarnado, vi uma reportagem a
respeito de fotografias tiradas na Escócia, que mostravam várias fadas. O que
me diz a respeito?
— Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de
transição entre os elementos terra e ar. Note-se que, embora tenham como função
cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas.
Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza,
realizam tarefas minuciosas junto à natureza. Seu trabalho também compreende a interferência
direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. Como tarefa
espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas,
templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância
capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. Do
mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extra físicos
com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos perversos são
resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de
seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes.”
Ele ainda fala mais sobre as Salamandras,
Gnomos e Duendes mais a frente.
Cada vês mais as coisas estão se fundindo em
uma única informação, espiritismo, umbanda, esoterismo, etc... São os
paradigmas de nossa era sendo quebrados.
Um assunto tocado no livro e que eu vou pesquisar
mais a respeito, é sobre o famoso elo perdido;
“Como você
sabe, Ângelo, até hoje os cientistas da Terra procuram o chamado “elo perdido”.
Estão atrás de provas concretas, materiais da união entre o animal e o ser
humano e buscam localizar o exato momento em que isso teria ocorrido. Em vão. Os espíritos da
natureza, seres que concluíram seu processo evolutivo nos reinos interiores à
espécie humana, vivem na fase de transição que denominamos elemental.
Entretanto, o processo de humanização, ou, mais precisamente, o instante
sideral em que adquirem a luz da razão e passam a ser espíritos humanos, apenas
o Cristo conhece. Jesus, como representante máximo do Pai no âmbito do planeta
Terra, é o único que possui a ciência e o poder de conceder a esses seres a luz
da razão. E isso não se passa na Terra, mas em mundos especiais, preparados
para esse tipo de transição. O próprio Kardec, que pude estudar ainda quando
encarnado, aborda a existência desses mundos nos ditados de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.”
Mais um livro obrigatório na
biblioteca do buscador.
Boa leitura.