Eu já disse algumas vezes que gosto de livros
que me façam pensar. Me faça querer pesquisar mais sobre o assunto. Sou um
eterno buscador do conhecimento.
O livro que vou falar hoje neste post, ganhei
de um amigo no dia vinte e dois de Junho de dois mil e doze. Não foi de um
amigo qualquer, foi do meu mais novo amigo de infância. Quando ele me deu o
livro ele disse que eu já estava pronto para lê-lo.
Parafraseando um pouco o próprio autor:
“- Nossos livros não estão
para agradar ao leitor. Livros para
agradar têm aos montes. Nossos livros incomodam, abalam estruturas. É por isto
que os produzimos: para provocar desconforto, mudança, reflexão... Se não for
assim, não há razão para existirem.”
Estou de acordo. E depois de lê-lo tenho
certeza que você também ira concordar.
TITULO: Legião –
Um olhar sobre o reino das sombras.
AUTOR: Robson
pinheiro
EDITORA: Casa
dos espíritos
PAG: 525
Quando meu amigo disse que “ já estava pronto
para lê-lo”, ele não estava de brincadeira. Deixe-me explicar.
Bem, nesta minha jornada pelo conhecimento,
também aprendi a desenvolver meu autoconhecimento. O auto-conhecimento nos leva
a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo nos compreender por que
reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha
mais consciente, e que conseqüentemente nos levará à uma satisfação e sentido
de vida cada vez mais significativo. Você pode se perguntar: Por que se
conhecer ? E este é justamente um dos motivos que me leva a olhar
constantemente para dentro. É olhando para dentro e examinando e transcendendo
nossos padrões herdados de nossa própria cultura e sociedade que poderemos
encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que a
maioria de nós tem na mente: “Para que estamos vivos ?
Na busca desta resposta, encontrei a
meditação. A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa
voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a
atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas
técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se Ch'anna e
sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês. Concentrar
intensamente o espirito em
algo. A prática da meditação, de algumas ações cotidianas
voltadas ao enobrecimento do espírito e do reconhecimento do divino interior
nos faz ter uma percepção maior da realidade que nos cerca.
Estudar metafísica e física quântica também
nos abrem portais perceptivos antes inimagináveis.
Só para exemplificar, este conhecimento cria
em torno de nós um “magnetismo” que seja onde for, basta a nossa presença para
perturbar aqueles que ainda estão “vagando pelo mundo” e atrair aqueles que estão
na mesma trilha que nós. Permita-me citar uma situação ocorrida mês passado. Eu
estava dando aula para uma turma de 21 alunos, em uma universidade localizada
em outra cidade. Por tratar-se de uma turma de pós graduação as aulas se
estendem por todo o dia, com intervalo para almoço. Desde o primeiro dia um
grupo de 3 alunos se “aproximou” mais de mim, inclusive almoçando junto com
este que hora escreve. No terceiro dia de aula, entre um assunto e outro na
hora do almoço, ficou bem evidente o motivo da “aproximação”. Os três em
particular eram, assim como eu, verdadeiros “buscadores” do conhecimento, sendo
um deles espírita de alto grau de mediunidade.
Mas o que isto tem a ver com o livro? Vou ser
bem franco, se você não esta preparado, você com certeza não conseguirá
entender a profundidade deste livro.
Em resumo, o livro nos conta, como os Magos
Negros se utilizam das mais variadas “magias” para desvirtuar a humanidade. Como
ainda, estes Magos estão a serviço de uma força ainda mais sinistra, que são os
Dragões. Seres milenares, que devido a sua baixíssima vibração não conseguem
mais encarnar e manipulam os Magos Negros a fim de impedir o avanço espiritual
da humanidade.
“ Sombra
e luz, escuridão e claridade. Essa realidade dupla forma o interior do ser
humano, que tenta negar-se a cada dia, enganando-se. A maioria das pessoas quer
ser apenas luz. Recusa-se a identificar a sombra que faz parte delas. Religiosos
de um modo geral falam de um lado sombrio, diabólico, umbralino, como se esse
lado escuro fosse algo externo, ruim, execrável. Até quando adiar o
conhecimento do mundo interno? Inúmeras tentativas foram realizadas para
conscientizar o homem terreno de que as chamadas trevas exteriores são apenas o
reflexo do que existe dentro dele.(...)
O passado
humano é fixo e dependente de conceitos religiosos deturbados e castradores,
que foram amplamente difundidos e ainda estão arraigados no psiquismo, mesmo
naqueles que afirmam rechaçar atualmente qualquer crença. Isso faz com que o
ser humano, principalmente aquele mais apegado às questões religiosas, negue a
verdade de sua sombra. Para muita gente, somos apenas luz. Quem sabe tal
atitude seja uma tentativa de multiplicar as máscaras que trazemos incrustadas
na face do espírito? Devido ao passado de ignorância, alimentada pela religião
secular, ortodoxa e detentora do monopólio cultural, infundiram-se no ser
humano certas sombras, que representam conceitos moralistas de erro, pecado e desequilíbrio.
São mecanismos que agem nas matrizes do pensamento, no inconsciente. (...)”
As pessoas estão sendo levadas a
entender que são cristãos especiais ou "Ungido de Deus", como dizem
muitos e se estão no mundo estão para vencer no plano físico através da riqueza
material, e muitos por esta forma de pensamento estão se tornando escravos do
mundo (consumismo).
Se você parar e observar a sociedade, quase 100% dos
cristãos estão submissos as idéias de consumo. E as verdadeiras idéias do Messias?
Não há mais lugar para elas em nossa sociedade. Quando São Francisco de Assis
foi visitar Roma, foi lhe dado um recado: “- Se
vier com este papinho de doar tudo aos pobres e viver conforme os ensinamentos
do mestre, vai levar uma surra de quebrar-lhe os ossos!”. E é exatamente o
que vemos hoje, os verdadeiros ensinamentos estão sendo deixadas de lado, e a renuncia e a
caridade, ou o simples viver e ajudar aos outros, não faz mais parte dos ideais
cristãos como a verdadeira chave para a salvação. Onde está o “Amai-vos uns aos
outros assim como eu vos amei.” ? Isto sumiu. O “cristão” sai do culto, entra no
seu carro, que por ironia estava estacionado em local que atrapalha o trânsito
dos demais. Sai sem dar seta, fechando o carro de um irmão, que buzina, freia e
sai cantando pneu. Este é o plano dos Dragões em andamento.
Se você pensa que a eternidade é tocar harpa montado
em nuvens de algodão...tststststs. Pode esquecer.
Existe uma guerra no outro lado, guerra está
descrita na bíblia, de maneira deturpada, mas em suma, as “trevas x as hostes divinas”. Uma guerra que alguns autores, como J.R.R.
Tolkien, J.K. Rowling através de inspiração, sem querer, conseguiram nos
revelar.
Nesta guerra, nós os homens, “trouxas”, ou
encarnados. Somos os soldados com menos armas e com as apostas mais altas. Podemos
reverter isto. Só depende de nós.
Boa leitura...
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