domingo, 8 de julho de 2012

"Meu nome é Legião, pois somos muitos!"






 

 Eu já disse algumas vezes que gosto de livros que me façam pensar. Me faça querer pesquisar mais sobre o assunto. Sou um eterno buscador do conhecimento.
 O livro que vou falar hoje neste post, ganhei de um amigo no dia vinte e dois de Junho de dois mil e doze. Não foi de um amigo qualquer, foi do meu mais novo amigo de infância. Quando ele me deu o livro ele disse que eu já estava pronto para lê-lo.
 Parafraseando um pouco o próprio autor:

“- Nossos livros não estão para agradar ao leitor. Livros para agradar têm aos montes. Nossos livros incomodam, abalam estruturas. É por isto que os produzimos: para provocar desconforto, mudança, reflexão... Se não for assim, não há razão para existirem.”

 Estou de acordo. E depois de lê-lo tenho certeza que você também ira concordar.



 TITULO: Legião – Um olhar sobre o reino das sombras.
 AUTOR: Robson pinheiro
 EDITORA: Casa dos espíritos
 PAG: 525

  Quando meu amigo disse que “ já estava pronto para lê-lo”, ele não estava de brincadeira. Deixe-me explicar.

  Bem, nesta minha jornada pelo conhecimento, também aprendi a desenvolver meu autoconhecimento. O auto-conhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, e que conseqüentemente nos levará à uma satisfação e sentido de vida cada vez mais significativo. Você pode se perguntar: Por que se conhecer ? E este é justamente um dos motivos que me leva a olhar constantemente para dentro. É olhando para dentro e examinando e transcendendo nossos padrões herdados de nossa própria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que a maioria de nós tem na mente: “Para que estamos vivos ?

  Na busca desta resposta, encontrei a meditação. A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se Ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês. Concentrar intensamente o espirito em algo. A prática da meditação, de algumas ações cotidianas voltadas ao enobrecimento do espírito e do reconhecimento do divino interior nos faz ter uma percepção maior da realidade que nos cerca. 

 Estudar metafísica e física quântica também nos abrem portais perceptivos antes inimagináveis. 

 Só para exemplificar, este conhecimento cria em torno de nós um “magnetismo” que seja onde for, basta a nossa presença para perturbar aqueles que ainda estão “vagando pelo mundo” e atrair aqueles que estão na mesma trilha que nós. Permita-me citar uma situação ocorrida mês passado. Eu estava dando aula para uma turma de 21 alunos, em uma universidade localizada em outra cidade. Por tratar-se de uma turma de pós graduação as aulas se estendem por todo o dia, com intervalo para almoço. Desde o primeiro dia um grupo de 3 alunos se “aproximou” mais de mim, inclusive almoçando junto com este que hora escreve. No terceiro dia de aula, entre um assunto e outro na hora do almoço, ficou bem evidente o motivo da “aproximação”. Os três em particular eram, assim como eu, verdadeiros “buscadores” do conhecimento, sendo um deles espírita de alto grau de mediunidade. 

 Mas o que isto tem a ver com o livro? Vou ser bem franco, se você não esta preparado, você com certeza não conseguirá entender a profundidade deste livro.

 Em resumo, o livro nos conta, como os Magos Negros se utilizam das mais variadas “magias” para desvirtuar a humanidade. Como ainda, estes Magos estão a serviço de uma força ainda mais sinistra, que são os Dragões. Seres milenares, que devido a sua baixíssima vibração não conseguem mais encarnar e manipulam os Magos Negros a fim de impedir o avanço espiritual da humanidade.

 “ Sombra e luz, escuridão e claridade. Essa realidade dupla forma o interior do ser humano, que tenta negar-se a cada dia, enganando-se. A maioria das pessoas quer ser apenas luz. Recusa-se a identificar a sombra que faz parte delas. Religiosos de um modo geral falam de um lado sombrio, diabólico, umbralino, como se esse lado escuro fosse algo externo, ruim, execrável. Até quando adiar o conhecimento do mundo interno? Inúmeras tentativas foram realizadas para conscientizar o homem terreno de que as chamadas trevas exteriores são apenas o reflexo do que existe dentro dele.(...)
 O passado humano é fixo e dependente de conceitos religiosos deturbados e castradores, que foram amplamente difundidos e ainda estão arraigados no psiquismo, mesmo naqueles que afirmam rechaçar atualmente qualquer crença. Isso faz com que o ser humano, principalmente aquele mais apegado às questões religiosas, negue a verdade de sua sombra. Para muita gente, somos apenas luz. Quem sabe tal atitude seja uma tentativa de multiplicar as máscaras que trazemos incrustadas na face do espírito? Devido ao passado de ignorância, alimentada pela religião secular, ortodoxa e detentora do monopólio cultural, infundiram-se no ser humano certas sombras, que representam conceitos moralistas de erro, pecado e desequilíbrio. São mecanismos que agem nas matrizes do pensamento, no inconsciente. (...)”



 As pessoas estão sendo levadas a entender que são cristãos especiais ou "Ungido de Deus", como dizem muitos e se estão no mundo estão para vencer no plano físico através da riqueza material, e muitos por esta forma de pensamento estão se tornando escravos do mundo (consumismo).

 Se você parar e observar a sociedade, quase 100% dos cristãos estão submissos as idéias de consumo. E as verdadeiras idéias do Messias? Não há mais lugar para elas em nossa sociedade. Quando São Francisco de Assis foi visitar Roma, foi lhe dado um recado: “- Se vier com este papinho de doar tudo aos pobres e viver conforme os ensinamentos do mestre, vai levar uma surra de quebrar-lhe os ossos!”. E é exatamente o que vemos hoje, os verdadeiros ensinamentos  estão sendo deixadas de lado, e a renuncia e a caridade, ou o simples viver e ajudar aos outros, não faz mais parte dos ideais cristãos como a verdadeira chave para a salvação. Onde está o “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei.” ? Isto sumiu. O “cristão” sai do culto, entra no seu carro, que por ironia estava estacionado em local que atrapalha o trânsito dos demais. Sai sem dar seta, fechando o carro de um irmão, que buzina, freia e sai cantando pneu. Este é o plano dos Dragões em andamento.

 Se você pensa que a eternidade é tocar harpa montado em nuvens de algodão...tststststs. Pode esquecer.

 Existe uma guerra no outro lado, guerra está descrita na bíblia, de maneira deturpada, mas em suma, as “trevas x as hostes divinas”. Uma guerra que alguns autores, como J.R.R. Tolkien, J.K. Rowling através de inspiração, sem querer, conseguiram nos revelar.  



  Nesta guerra, nós os homens, “trouxas”, ou encarnados. Somos os soldados com menos armas e com as apostas mais altas. Podemos reverter isto. Só depende de nós.

 
   Boa leitura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog